“Morning Has Broken” é uma canção cujo sucesso é amplamente atribuído à interpretação do cantor britânico Cat Stevens, lançada em 1971 no álbum Teaser and the Firecat. Apesar disso, a música tem suas origens como um hino cristão, com a letra escrita por Eleanor Farjeon em 1931. Farjeon, uma escritora e poeta inglesa, foi inspirada pela beleza da natureza e pelos inícios frescos de cada dia, elementos claramente refletidos na letra. A melodia que acompanha a letra de Farjeon é baseada em um arranjo tradicional escocês chamado “Bunessan”.
A interpretação de Cat Stevens trouxe “Morning Has Broken” ao reconhecimento internacional, atingindo o topo das paradas musicais. Stevens, cujo nome de nascimento é Steven Demetre Georgiou e que atualmente é conhecido como Yusuf Islam, foi responsável por popularizar a canção, adicionando seu característico toque folk e espiritual. O arranjo de piano memorável que acompanha a versão de Stevens foi tocado por Rick Wakeman, do grupo Yes.
“Morning Has Broken” não só recebeu aclamação popular, mas também se tornou um clássico atemporal, frequentemente associado a temas de renovação e paz, muito utilizados em cerimônias religiosas e eventos de reflexão espiritual.
Do ponto de vista educacional, a música oferece diversos aspectos da língua inglesa que podem ser explorados por estudantes. Primeiramente, ela utiliza um vocabulário simples e poético, tornando-a acessível para alunos de vários níveis de proficiência. A estrutura gramatical é clara, possibilitando a análise de tempos verbais no presente simples, como em “Morning has broken, like the first morning”. Além disso, a canção é rica em figuras de linguagem, como metáforas e personificações, que podem ser exploradas para enriquecer a compreensão literária e cultural.
Ao estudar “Morning Has Broken”, os alunos também podem explorar o uso de rimas e ritmo poético, características que ajudam no desenvolvimento da fluência e pronúncia. A música serve como um excelente recurso para praticar a escuta e a memorização, além de introduzir os estudantes ao contexto cultural e histórico do início do século XX na Inglaterra, quando a letra foi originalmente escrita.